sexta-feira, 29 de março de 2013

Conto - Uma aula de música do meu avô.

Vô Maurício não tocava nada, não era nem capaz de assobiar o Hino Nacional, porém sempre ouvia músicas, assim como seu neto que aprendeu a gostar. Gostar muito, aliás. 
O menino passou a incomodar seus pais para fazer aula de algum instrumento, até que o puseram em uma                     escola para fazer flauta doce.
Em certo domingo, estavam ouvindo música, até que o menino, mesmo não conhecendo muito sobre isso, disse sem pensar: 
"Isso é Vivaldi, As Quatro Estações." 
"Não é, não", disse o avô. "É Bach" 
A discussão continuou, e o menino não sabia o que fazer, estava orgulhoso, mas ao mesmo tempo decepcionado e encabulado. A música acabou e o locutor anunciou que havia acabado de tocar Vivaldi. Ele ficou feliz e triste ao mesmo tempo. Assim, o vô foi até onde ele estava e simplesmente pediu desculpas.  


* A história é contada em primeira pessoa pelo neto do vô Maurício que faleceu já a muitos anos.

                                 
Histórias de avô e avó
Arthur Nestrovski
*Imagem retirada de livrariaresposta.com.br

quarta-feira, 20 de março de 2013

Autoria - Poema escrito por mim relacionado ao livro EKOABOKA / capítulo 2.

Novas Descobertas 

Olhando para o céu 
Formava constelações 
Ficara tão impressionado 
Que lhe despertara emoções 

Ouvia-se uma música 
E de onde vinha, ninguém sabia 
Alex ficara encantado  
E o que era descobriria 

As palavras eram diferentes 
As notas eram mágicas 
Tudo o invadia de um jeito que o perturbava 

O mundo dos índios 
Ele queria conhecer
Um mundo de descobertas iria florescer. 

                                                                     Nathália Vargas

terça-feira, 19 de março de 2013

Síntese do conto - As Cerejas


Conto escrito por :

Foto retirada de http://www.releituras.com


Nome:
Lygia Fagundes Telles
Nascimento:
19/04/1923
Natural:
São Paulo - SP


O conto "As Cerejas" começa com a madrinha, tecendo uma cortina de crochê com um anjinho a esvoaçar entre rosas, e ela sempre dizendo, "vocês não viram meus óculos?". Enquanto isso sua afilhada corria pela casa e Dionízia , a cozinheira, preparava novas receitas para a visita de tia Olívia.
Com um galho de cerejas no decote, a tia muito vaidosa acabara de chegar. Julia ficara impressionada e encantada. Só conhecia cerejas nas folhinhas. Junto dela veio Marcelo, elegante, cavalgava muito bem, assim como seu pai.
Os dois pareciam se estranhar. Chovia, e logo a afilhada ficou doente, um tempo depois a visita se foi e Olívia deixou as cerejas para a menina. 


sexta-feira, 15 de março de 2013

Feliz aniversário - Clarice Lispector

   O conto Feliz Aniversário se encontra no livro Laços de Família de Clarice Lispector.
 
  Era aniversário de 89 anos de D. Anita, uma senhora, mãe de sete filhos. Morava com Zilda, única filha mulher entre seis filhos homens.
  Zilda havia preparado tudo para a festa da mãe e convidado toda a família, irmãos, suas esposas e os sobrinhos.
  Depois do almoço a senhora já havia sido arrumada e colocada pela filha na cabeceira da mesa. 
  Todos chegaram e mesmo assim a aniversariante continuou no lugar onde Zilda a deixou, sem participar da própria festa, que aliás foi desagradável.  
  Depois que todos foram embora, ela continuou lá, esperando o jantar que a filha a deveria servir. 



  
Livro Laços de Família
Imagem retirada do Uol

quarta-feira, 13 de março de 2013

O sonho


Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz. 

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.

                                                                                         
Clarice Lispector

sábado, 9 de março de 2013

Síntese do conto "Amor" de Clarice Lispector



Ana vivia uma vida monótona e era uma dona de casa preocupada com seus afazeres. Tinha uma boa casa porém modesta, na qual vivia com seu marido e filhos.Certo dia, dentro de um bonde, foi surpreendida por um cego parado no ponto, que mascava chicletes. Observou o moço, isso fez com que ela despertasse para novas sensações. 
Quando o bonde voltou a andar, Ana deixou cair as compras, fazendo assim um estrago enorme , os ovos se quebraram todos. Recolheu o que ficou espalhado, depois seguiram viagem. Ana ficou o caminho todo pensando no cego e se detraiu por um bom tempo e acabou perdendo o ponto que a faria retornar para casa, por isso, desceu no Jardim Botânico.
Passou absolutamente a tarde toda no lugar, analisando e observando cada coisa que havia lá.  Em certo momento, lembou que havia de ir para casa. 

Assim que chegou, sentia que via tudo de uma maneira diferente, parecia que o amor por todos havia aumentado. Eles jantaram, depois, Ana e o marido foram dormir.



** Se alguém se interessou, e quer ler o conto todo, aqui está o link de um site : http://www.releituras.com/clispector_amor.asp

sábado, 2 de março de 2013

Documentário : Entrevista com Clarice Lispector e síntese da biografia


                                                                                                           

     
Clarice Lispector - imagem retirada do google



   Clarice Lispector nasceu em 1920 na Ucrânia, Russia. Escrevia contos psicológicos e vivia intensamente a arte que fazia. 
   Era uma mulher tímida e ao mesmo tempo ousada, mesmo sendo Russa, se considerava brasileira.
   Quando jovem, veio para o Brasil, morou por um tempo no Nordeste, Pernambuco junto com sua família e depois foi para o Rio de Janeiro, onde em 1943 se formou em Direito e casou-se com um diplomata.
   Alguns anos depois do casamento, nasce os filhos de Clarice.
   Quando um de seus filhos tinha aproximadamente 5 anos, Clarice, por pedido do menino, faz uma história para ele, e algum tempo depois começa a escrever literatura infantil. 
  A famosa escritora tinha um sotaque diferente e também língua presa, o que dificultava, as vezes, o entendimento do que dizia. 
   Como ela mesma diz no documentário, quando escrevia se sentia morta e livre de si mesma.
   Sem uma data especifica, porém em 1977, veio a falecer no Rio de Janeiro devido à um câncer.